inclusão

INCLUSÃO: NAS ESCOLAS NAS RUAS....NO CORAÇÃO
DICOTOMIA: INCLUSÃO X EXCLUSÃO
UMA NÃO EXISTE SEM A OUTRA


Bem diz a canção:... “somos todos iguais braços dados ou não...
... Nas escolas nas ruas, campos, construções...” Quão sábias foram essas palavras nos versos de Geraldo Vandré ....Tão acolhedoras, humanas...transformadoras e, porque não dizer, providenciais. Ser igual nas escolas, nas ruas ou em qualquer lugar. Ser igual no direito à conviver e crescer com a diversidade, no direito à viver experiências de solidariedade e cooperação. Ser igual no direito à uma vida de verdade, sem hipocrisia, discriminação, preconceitos...sem exclusão.
Diz a Declaração Universal dos Direitos Humanos que “ Todos os homens nascem livres e iguais em dignidade e direito.”
Somos todos iguais e, tão grandiosamente diferentes. Essa diferença que nos caracteriza, que complementa, que acresce. Viva a diversidade, viva a inclusão, a cooperação que libertam e acolhem. Abaixo a exclusão que promove segregação, que aprisiona, que esmaga, determinando/limitando o caminho de cada um.
“.... vem, vamos embora
que esperar não é saber....”
Vem sonhar e construir um mundo de todos e para todos.....nas escolas, nas ruas, nos campos, em todo lugar...pois quem sabe faz a hora, não espera acontecer. Vem, pois somente unindo forças é que poderemos reinventar uma escola e sociedade que contemplem princípios humanitários, solidários, e individualmente comprometidos na construção do destino coletivo.
Todos temos necessidades especiais, seja nas situações da vida em sociedade ou nas aquisições cognitivas escolares; temos o nosso próprio tempo, nosso ritmo e singularidades advindas também de nossa cultura. Somos únicos, com aquisições pertinentes às experiências e metas próprias; indivíduos, e como tal, construímos o conhecimento através de nossas próprias experiências, alicerçadas nas expectativas e sonhos de cada um.
A inclusão só existe porque ainda há a exclusão. Esta é a realidade neste momento. Amanhã, quem sabe?


Escrito por Jaqueline Boaro e publicado no livro sobre práticas Inclusivas no ano de 2008 através da SMED, de Bento Gonçalves
(rascunho, original)